sábado, 13 de junho de 2009

AS GURIAS DA ROCK LEGS


A história da já intensa banda de rock feminino,
"Rock Legs",
até então conhecida como “Pão com Bah”, começou
com as irmãs Laly e Beta.



A Santa Patrícia saiu pra uma entrevista, pois de cara, gostamos dessa
turma. Então vamos sentar aqui e tomar um chimarrão enquanto conhecemos
mais as gurias. A Laly que estará com a palavra durante a entrevista,
é a mais nova - só tem dezoito anos e toca Baixo. Guriazinha ainda.
Tem a mana dela, a Beta Schuh, com 19, toca bateria - é uma loirinha
envaretada. E muito cheia de personalidade. A voz do grupo, é
Celeste Juchem. Uma voz pra lá de poderosa. E pra Letícia Cardoso
coube a guitarra.




De cabelinho vermelho, super estiloso, Letícia,
dedilhando absorta sua guitarra.




A idéia de criar um grupo, que ’ta no cenário musical gaúcho há
dois anos, foi quando as irmãs, por freqüentarem shows de bandas que
curtiam, pensaram: "nos queremos fazer isso também!" Começaram por
tratar de suas tarefas dentro do futuro grupo e pela procura de outros membros.



Num show dos Cascaveletes conheceram a Letícia. Perguntaram
a ela, em outra ocasião, se tocava guitarra: “Não! Mas posso aprender!”.
Com a Celeste o encontro também foi casual. “Uma noite, depois da
balada, ela deu carona pra mim e pra a Beta e do nada começou a
cantarolar uma música que tocava na radio”. Eu pensei, essa guria canta
legal. Resolvi perguntar, Você não quer ensaiar com a nossa banda,
no vocal? E a Celeste disse, porque não?”





Celeste, lindíssima no seu modelo rock star.



Qué um chimarrão? Bom, nossa curiosidade seguinte se direciona ao
gosto musical, mas na área do trabalho. O que vocês gostam de tocar?
Além de nossas próprias músicas, gostamos de tocar coisas que nos
influenciam e que, em geral, as bandas não tocam. Tocamos músicas
que fogem um pouco do rock e muitos teriam vergonha de tocar, mas
nós adoramos, como a da Madonna, “Like a Virgin” e Dyvinils,
“I touch myself”. Além “dessas, de mulher", nós tocamos umas machezas
também, tipo Born To Be Wild, música do Steppenwolf, Kings Of Leon e
Kiss. Mas tem uma que particularmente é a nossa paixão e em todos os
nossos shows é a que agrada todo mundo, “Psycho Killer”, do Talking
Heads. Nós brincamos que nunca vamos deixar de tocar essa música nos
shows, é a nossa paixão!




Sobre as composições, elas dizem que "as inspirações nascem basicamente,
de coisas que vivemos, do real. Cada uma tem um jeito diferente de
escrever: uma escreve mais sobre relacionamentos, outra sobre festas e a
noite em geral, outra sobre a cena underground de Poa, enfim..., mas estamos
sempre acrescentando coisas, umas às letras das outras! Hehehe. muitas vezes,
na hora do ensaio, a letra vai se acomodando. Às vezes, uma noite de festa,
rende uma música. Nós vivemos brincando com as coisas: Ó, isso dá música, hein?!
ou Bah, nós temos que fazer uma música falando disso! Enfim...tudo sai
naturalmente!






A Beta escreveu a maior parte das letras até agora. E tem bastante
música no papel, que ‘tá faltando musicar.



As meninas são autodidatas. Das maiores influências e gosto,
na sua produção musical, não ficou dúvida: Beatles (forever).
(É só pensar um pouco. Eles são um divisor de águas, muito embora
se saiba que o mundo musical estava vivenciando turbulentas mudanças,
preparava-se terreno para brotar esta semente, no caso britânco-mundial
e indo adiante um pouco, não era somente o solo musical que estava
fertilizado para trazer e receber novidades...) Elas também curtem
a banda de meninas, Sahara Rock Nights e as Pippetes, essas últimas
que influíram no seu jeito de vestir, sempre de bolinhas!!



Sobre o poder do funk, pagode, emo, em nossos jovens,
Laly nos diz que as famílias das quatro foram influenciadas fortemente
pelo rock, o que repercutiu nelas> Mas até segredou, que como toda a piveta
adolescente de sua geração também curtiu estes três segmentos musicais,
mas predominou o rock (graças a deus, segundo ela)




A última pergunta é referente à cena musical gaúcha.
É super criativa, segundo palavras delas, bem viva e crescente, estão
surgindo muitos talentos – e é um mercado bastante competitivo. É uma
realidade underground quem quer se dar bem e realmente viver da música,
vai pra São Paulo e mergulha naquele cenário que é bem diferente e mais
real. Como fez a banda Cachorro Grande que ganhou a cena nacional com um
rock super gaúcho. E na verdade achamos que o rock gaúcho em si já virou
um estilo musical, é um rock bem característico.





As meninas, LETICIA, BETA, CELESTE E LALY.


O grupo vai estar em estúdio gravando seu primeiro álbum, pelo selo
Elegance, em Agosto.


Assim a nossa repórter Patrícia encerrou a entrevista satisfeita com seu primeiro trabalho jornalístico.


Parabéns às meninas da banda e à jornalista Patrícia por seu
primeiro trabalho.

3 comentários:

  1. Parabéns pras meninas!
    As agora Legs conheço e amo-as!! :D
    sucesso, vcs merecemm!

    sou groupie! hehehe.. Beijo!

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  2. Mazáááá! Adorei a entrevista.
    E digo mais: Esses brotos vão longe!

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  3. Fico muito feliz por ter acompanhado toda a evolução musical dessas garotas, amigas pessoais, pessoas maravilhosas!

    Grande beijo e sucesso sempre,

    Aline Love.

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oi amiguinhas (os),
ficamos gratos com sua visita, suas palavras, seu riso(rs), opiniões, até com um snifsnif (se você precisar), estamos aqui para dividir essa a distânciapróxima que é a internet e nos conhecer um pouquinho mais. sinta-se em casa, uma de nós. as santinhas @)@